sábado, 29 de dezembro de 2007

Foo Fighters - Echoes, Silence, Patience & Grace


Essa é pra fechar o ano. Dois posts em Dezembro! Uma melhora e tanto. Vou aproveitar pra fazer uma promessa de fim de ano porque todos precisam fazer estas promessas pra se sentir melhor com o ano que ainda nem chegou: postar com mais frequência nesta budega.

Bem, a escolha. Deveria ser imparcial mas me perdoem. Não serei. Tratando-se de Foo Fighters não posso ser. Fica aqui este álbum na esperança de vê-los em solo brasileiro em breve.

Echoes, Silence, Patience & Grace é o sexto (sétimo se for levado em conta o ao-vivo-acústico-truque-de-venda Skin and Bones) disco da banda e veio redondinho. É possível ouvi-lo já esperando a próxima música. Na sequência, a mistura é um tanto quanto perfeita: as clássicas "porradas", com as baladas e as explosivas características da banda. A levada é meio setentista, junto com o visual de Grohl e CIA. O single número 1 foi The Pretender, a música de abertura do álbum. O single número é Long Road to Ruin com mais um clipe engraçadinho. Desta vez eu vou preferir não destacar músicas. Nem criticar. Cada música tem lá o seu encanto. Um dica? Ouça o disco inteiro. Outra dica? Bom disco pra terminar o ano. Feliz 2008!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Sia - Colour The Small One


Maravilha! Um post por mês. Estamos indo bem...

Sia é uma paixão particular. Quem!? Sia! Sei pouco sobre ela. Acredito que seja inglesa, não só pelo sotaque charmoso mas também pela participação fantástica em um projeto chamado Zero 7, que reúne vários músicos diferentes em cada cd (por que será que ela está nos três!?). Qualquer dia desses eu comento esta banda. Hoje eu fico com a loirinha dos olhos azuis. Colour The Small One é de 2004 e está só há 3 dias no meu computador (e consequentemente nos meus ouvidos). É um álbum levinho, daqueles bons pra dormir, e segue a linha do trip hop. (Vai ver é por isso que não chega aqui por outros meios... e viva a internet!). Rewrite abre o cd de forma apaixonante. Breathe Me, Sunday, Don't Bring Me Down e Numb têm clipe disponíveis na internet, todos bem interessantes. Outros destaques: The Bully e Butterflies. Where I Belong fecha ao estilo Zero 7. Minha única restrição é The Church Of What's Happening Now, que me lembrou música de Natal. Fora isso, harpa e teclado combinados com elementos eletrônicos, uma bateria na mão leve e ainda a voz doce de Sia dão todo o clima. Durma com os anjos.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Jamie Cullum - Catching Tales



É uma promessa: este não será um blog de feriados.


O mocinho do pop-jazz. Ou do jazz-pop. Catching Tales (2005) teve a vantagem de ter single no Brasil por conta de uma novela Global. Mind Trick estourou nas rádios e acabou trazendo Jamie pra uma turnê com shows no Rio e em São Paulo. Ingressos caríssimos porque, nesse caso, o cara é cantor de jazz. Mas, ter tocado no Faustão foi porque ele é cantor de pop. Fora isto, quem teve a curiosidade de ouvir o cd inteiro pôde se deliciar com baladonas, como I Only Have Eyes For You, I’m Glad There Is You e 7 Days to Change Your Life, que tem a levada clássica do jazz com piano e aquela bateria “desalinhada”. Pra bater o pezinho e até balançar o corpo destaco Back to the Ground, Nothing I Do e, claro, Mind Trick. O cd Abre de forma estranha com Get Your Way. London Skies vem em seguida pra desfazer tal estranheza e no decorrer das músicas conclui-se que a Rainha da Inglaterra, pra quem Jammie já tocou três vezes, tem um super bom gosto. Pra fechar, My Yard deixa o coração derretido: balada com violão, voz rouca e uma letra convidativa pro jardim. Meninos, não sejam insensíveis, por favor.

sábado, 8 de setembro de 2007

Foo Fighters - There Is Nothing Left To Lose


E com que álbum se estréia um blog?

A escolha foi o 3º álbum do Foo Fighters, There Is Nothing To Lose. Lançado em 1999, o vencedor do Grammy de melhor álbum rock pode ter assustado os fãs acostumados com as guitarras fervorosas do disco anterior. Mais leve, este trabalho emplacou baladinhas como Learn To Fly (e o inesquecível “clipe do avião”), Generator (e o charme do talk Box) e Next Year (que erra por excesso na repetição do refrão). A enérgica Staked Actors abre o cd de um jeito bem Foo Fighters: rock n’ roll! Há quem diga que se trata de uma crítica direta a Sra Courtney Love, viúva de Cobain. Aqueles que estiveram no único show da banda no Brasil, no Rock in Rio 3 em 2001, certamente lembram de Dave Grohl rebolando de bermuda rasgada enquanto a banda esticava no instrumental e a galera ia ao delírio. Outro hit foi Breakout, parte da trilha de “Eu, eu mesmo e Irene”, que ganhou um clipe super engraçadinho pra embalar os gritos de coração partido do cara. Já avisei que sou audaciosa e por isso destaco Aurora (belíssima!) e MIA (sigla para Missing in Action), que fecha o cd acalentando os ouvidos. Este cd é daqueles que se ouve até enjoar e o enjôo é daqueles que não duram muito. Quando se torna a ouvir, pergunta-se como pôde ficar tanto tempo sem ele.