O meu high school já passou faz algum tempo, mas eu não resisti. Ganhei Crepúsculo, de Stephenie Meyer, no meu aniversário e tive a certeza de que estava ganhando um novo vício. Eu ignorei todo o boom de Twilight na mídia, mas confesso que séries infanto-juvenis costumam me agradar, ainda que eu já tenha passado dos 12 anos. Li, ou melhor, comi as 355 páginas em pouquíssimo tempo. A estória da menina que se apaixona por um vampiro é muito bem escrita, daquele jeito que não dá vontade de parar de ler. Não foi a toa que o livro virou best-seller e, lógico, foi adaptado pro cinema.
É aí que os problemas começam. Tenho uma certa resistência com livros que viram filmes. Tirando Harry Potter e O Senhor dos Anéis, não consigo lembrar de nenhuma adaptação que tenha passado do nível razoável. Mas comecei a assistir despida de preconceitos e disposta a ser conquistada, pela segunda vez, por aquela estória adolescente.
Normal o roteiro fugir um pouco de detalhes do livro. Tudo bem algumas coisas ganharem uma nova ordem pra deixar o filme um pouco mais dinâmico. Também sempre acontece de franzir a testa a cada vez que o que aparece na tela não tem nada a ver com aquilo que se imaginou. Mas o que eu vi no filme foi uma cagada! Impossível eu enumerar as vezes que eu, além de franzir a testa, torci o nariz, mas conseguiram mudar até a essência dos personagens. Bella mal consegue falar uma frase sem gaguejar; detalhes e cenas essenciais para a estória foram descartadas sem pena, sendo que algumas delas sofreram modificações tão bruscas que descaracterizaram o original.
O pior de ter perdido meu tempo vendo essa adaptação é que dificilmente eu vou conseguir reconquistar as imagens que eu criei na minha cabeça. Roteiristas e diretores que passam estórias de páginas para telas deveriam entender que aquilo que está no livro se torna uma verdade absoluta, simplesmente por ter vindo primeiro. E o cinema tem o poder de substituir o que você construiu durante a leitura, o que é uma covardia já que o livro ocupa dias da sua vida. Em duas horas, puf! Os personagens têm caras de Hollywood, os ambientes já não são mais os mesmos, e eu duvido que seja possível ler uma continuação sem pensar nisso.
Pois é, eu sou insistente... Enquanto estava escrevendo este post, chegou uma encomenda da Fnac. Guess what!? Lua Nova.
É aí que os problemas começam. Tenho uma certa resistência com livros que viram filmes. Tirando Harry Potter e O Senhor dos Anéis, não consigo lembrar de nenhuma adaptação que tenha passado do nível razoável. Mas comecei a assistir despida de preconceitos e disposta a ser conquistada, pela segunda vez, por aquela estória adolescente.
Normal o roteiro fugir um pouco de detalhes do livro. Tudo bem algumas coisas ganharem uma nova ordem pra deixar o filme um pouco mais dinâmico. Também sempre acontece de franzir a testa a cada vez que o que aparece na tela não tem nada a ver com aquilo que se imaginou. Mas o que eu vi no filme foi uma cagada! Impossível eu enumerar as vezes que eu, além de franzir a testa, torci o nariz, mas conseguiram mudar até a essência dos personagens. Bella mal consegue falar uma frase sem gaguejar; detalhes e cenas essenciais para a estória foram descartadas sem pena, sendo que algumas delas sofreram modificações tão bruscas que descaracterizaram o original.
O pior de ter perdido meu tempo vendo essa adaptação é que dificilmente eu vou conseguir reconquistar as imagens que eu criei na minha cabeça. Roteiristas e diretores que passam estórias de páginas para telas deveriam entender que aquilo que está no livro se torna uma verdade absoluta, simplesmente por ter vindo primeiro. E o cinema tem o poder de substituir o que você construiu durante a leitura, o que é uma covardia já que o livro ocupa dias da sua vida. Em duas horas, puf! Os personagens têm caras de Hollywood, os ambientes já não são mais os mesmos, e eu duvido que seja possível ler uma continuação sem pensar nisso.
Pois é, eu sou insistente... Enquanto estava escrevendo este post, chegou uma encomenda da Fnac. Guess what!? Lua Nova.
Para ser honesta não gostei muito do livro, acho que foi um tentativa DE ser o sucessor de HP e que não foi alcançado. POrém, concordo com vc quando se refere ao filme, realmente le descontrói tudo que o leitor cria em sua mente atravpesdas narrativas do livro. A desculpa dada foi que tinham pouco dinheiro para produção do filme, mas para mim isso não serve como justificatia.
ResponderExcluirha! eu clarice?? na outra vida, quem sabe.. e vc toda toda nas criticas de jornalismo!!:D
ResponderExcluirLou, acho que nunca nenhum filme. vai ser melhor do que um livro. Isso por uma razão simples que foge ao clichê e a conversa de botequi. Por melhor que um roteirista seja o livro trabalha com a sua imaginação o filme com a capacidade do produtor de materializar a história do autor. As suas percepções do que é belo, feio, grotesco são muito mais evidentes quando são formuladas na sua cabeça portando, quando são lidas. É um equívoco recorrente de todos nós, acreditar que as mídias são equivalentes e que adaptar um livro para um filme, uma música para um poesia ou vice e versa são possíveis sem estragos cognitivos. Mas bem que eles podiam se esforçar mais né?
ResponderExcluirbju!
hehe olha eu aqui denovo. fiz o comentário por causa disso, mas ia dar uma bombada no blog huahuahua
ResponderExcluirdigo nem fiz o comentário/email
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