quarta-feira, 12 de agosto de 2009

"A felicidade só é real quando compartilhada"

Minhas férias prolongadas por conta da gripe suína foram traduzidas em filmes e livros (da série Crepúsculo, como dito anteriormente). Como tenho feito todos os dias, ontem olhei a programação do Telecine e lá no Cult um nome teve aquele brilho de "pode ser interessante". Na Natureza Selvagem me chamou atenção por ter sido dirigido por Sean Penn e por ser "aquele filme para o qual o Eddie Vedder fez a trilha sonora". Porém, a sinopse me pareceu simplista e a duração de 145 minutos me fez pensar na minha capacidade de assistí-lo: tenho dificuldade para filmes longos.

Antes da filme, veio a vinhetinha do Marcelo Janot, que escreve o Cult Blog e para quem eu dou alguma credibilidade. No vídeo ele dizia que o filme havia provocado reações opostas em seus espectadores. Enquanto alguns mergulharam na viajem de Alexander Supertramp, outros passaram indiferentes pelas imagens. Curiosa, eu já queria saber de que lado eu ficaria e estava pré-disposta a curtir aquilo.

Não precisei me esforçar. Into the wild tem um roteiro contagiante, capaz de envolver e conduzir o espectador pela a estória do jovem que termina a faculdade e resolve viajar pelo país, em direção ao Alasca selvagem. Sean Penn faz um trabalho excelente como diretor e acerta em cheio em suas escolhas, a trilha colabora e muito para a imersão naquele universo e a fotografia é de encher os olhos.

Aliado a isso, vem a parte que mais me encanta. O filme mexe com a visão de mundo que temos estabelecida, mexe com os relacionamentos humanos e com a delicada relação homem-natureza, criada por um cara que viveu, em caixa alta, cada momento.

Ai que vontade de pegar uma mochila... Eu fiquei no primeiro grupo descrito pelo Janot e terminei o filme com uma sensação de reflexão. Into the wild já ganhou seu lugar no hall dos meus favoritos e um dos motivos é fazer com que suas frases e suas imagens continuem ecoando até agora na minha memória.

3 comentários:

  1. Fiquei curiosa pra ver!!!
    Vou procurar uma repetição... =)

    *Tem um selinho fofo lá no Minha Moda pra vc!
    bjs

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  2. Fiquei super curiosa quando vi uma entrevista e Sean Penn sobre o filme. Além da paixão dele pela sua obra (e não podia ser diferente) era o fato da história ser real. Eu não imaginava o que motivaria alguém a queimar seus documento e dinheiro e sair por ai sem rumo. Isso até ver o filme. A jornada dele tem a sua razão de ser e o final é sensacional. Vale a pena conferir.

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  3. Eu amo esse filme e tenho uma paixão nada secreta pelo Emile Hirsch!! rs

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