quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

De tapas e festa

Leon é uma cidade que vive em função do turismo e da vida universitária. Tanto um quanto o outro tem um público jovem (mais o segundo que o primeiro), que precisa de atividades noturnas para matar o ócio típico de uma cidade pequena. Pois bem, aqui se tem duas opções: salir de tapas ou salir de fiesta. Ambas farão qualquer carioca (e eu arrisco dizer brasileiro) morrer de inveja.


Tapas são os petiscos que os bares oferecem aos que saem de casa no frio de meu deus dispostos a se esquentar com uma bebida. Vale qualquer uma, de cerveja a vinho, de whisky a gogo. E a tapa pode ser da mais saborosa batatinha cozida com creme de queijo, passando pelas famosas tortillas ou até chorizo com pão. Mira, que beleza! Você paga a bebida e tapea a fome de brinde.


A segunda opção se trata da velha conhecida night. Também chamada de balada, o salir de fiesta começa bem tarde e é possível, a uma da manhã, encontrar os bares ainda vazios. Aham, eu disse bares. São bares na nossa concepção porque não se cobra a entrada e só se paga o que é consumido. Mas funcionam como boates, com música alta, DJ, luzes frenéticas e, por vezes, telões. O que você faria se entrasse em uma night e a música não te agradasse? Ficaria lá, tentando se animar, já que pagou uma grana para entrar. Aqui, é muito mais democrático! Não gostou, procura outro porque não custa nada no seu bolso!


E eu garanto que é fácil procurar outro porque os espanhóis têm um gosto esquisito para música para bailar... é uma felicidade quando se encontra um DJ que percebe a quantidade de estrangeiros e coloca músicas internacionalmente conhecidas! A maioria deles exagera nas canções nacionais, que são chatérrimas, e no reggaeton, que é febre por aqui.


Ainda assim, aprovei os bares que experimentei. Siguirei salindo de tapas y fiesta por todo o semestre.

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