
Debaixo do meu lençol eu fiquei absolutamente constrangida. Reynaldo Gianecchini e Paola Oliveira interpretam um casal que se conhecem em uma boate e passam a noite juntos. Daí já dá para imaginar que a locação se resume, basicamente, a um quarto de motel. Os diálogos se limitam em esclarecer as curiosidades de dois estranhos que fizeram o processo inverso. Eles transam sem nem saber o nome do amigo e (surpresa!) se apaixonam no intervalo entre uma trepada e um papo.
O problema é que um roteiro fraco precisa de, no mínimo, uma química forte entre os atores, mas ela não acontece. Cenas de sexo na novela da oito costumam ser mais quentes, com a diferença que o horário nobre não mostra bundinhas e peitinhos. Não há pouca roupa nem casal bonito que segure isso. O resultado disso é que os 96 minutos de filme se tornam longos e ligeiramente vergonhosos. Sem contar com a cafonice de algumas cenas, como o stripe tease de Gianicchini ou o plano que destaca rosas espalhadas pelo quarto, no auge do romantismo, que pode ser comparado a um daqueles fundos de tela do Windows.
E o pior foi descobrir que essa é apenas uma versão do original colombiano Entre sabanas. E filme ruim merece duas versões? Infelizmente acontece.
E o pior foi descobrir que essa é apenas uma versão do original colombiano Entre sabanas. E filme ruim merece duas versões? Infelizmente acontece.
Louise, “Entre o sonho e a realidade eu prefiro a realidade que me permita sonhar” (Jefhcardoso)
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