
Tudo se mistura: personagem e ator, história real e ficção, ensaio e peça propriamente dita. A isso, se juntam imagens captadas por câmeras espalhadas pelo espaço do centro cultural Sérgio Porto, transmitidas ao público por meio de três telas LCD, dispostas no palco. Acompanhar toda esta parafernalha, como espectador, se mostrou um exercício agradável. A rapidez com que tudo acontece combina perfeitamente com o modo de vida contemporâneo e acredito que isso faça com que a peça seja ainda mais interessante, pois permite a diversidade de (picotados) casos contados.
Saí pensativa... será que ainda é possível assistir a uma peça clássica, montada de forma clássica, sem ficar entediado? Tenho a impressão que não. Como Felipe (Abib, ator) diz em um surto durante a peça, é muito Ipod, Itouch, e-mail, Hotmail, Gmail, Google Maps, Google Earth. Estamos acelerados demais e isto não é um problema. A arte segue o ritmo e se adapta tranquilamente.
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